Fique por dentro: Meio-Campo

No futebol, o meio-campo reúne jogadores que têm como principal função armar as jogadas de ataque — e/ou desarmar as jogadas de ataque do adversário.
Com a evolução do esporte, os jogadores tornaram-se mais "especializados". Os volantes fazem uma linha de defesa anterior à dos zagueiros, desarmando os ataques adversários. Os alas armam as jogadas pelas laterais e os meias, pelo centro do campo. Alguns meias, por característica individual, também correm ao ataque e efetuam finalizações e, por isso, às vezes são também chamados "meias-atacantes".

Os meias-atacantes são o "cérebro" do time, pois são encarregados de criar jogadas de ataque. Devem possuir boa técnica, ter boa visão do jogo, criatividade e passes precisos.
Exemplos de grandes meio-campistas da história do futebol brasileiro são: Zizinho, Didi, Gérson, Rivelino, Sócrates, Falcão e Zico. Dois dos mais mais notáveis meias-atacante foram Zidane e Maradona.

Os meias com características mais defensivas são chamados de volantes, e podem ser caracterizados como primeiro ou segundo volante. O primeiro volante é o homem no meio de campo que mais marca, e é utilizado em alguns esquemas como um "líbero". Geralmente são jogadores fortes, com forte poder de marcação, que não têm tanta habilidade com a bola nos pés. Exemplos de primeiros volantes que jogam hoje em dia: Gravesen, Emerson, Makélélé, Edmílson, Gattuso, Frings .

Os segundos volantes, assim como os primeiros-volantes, também têm características defensivas. Porém, ao contrário dos outros, são jogadores bem mais leves e hábeis, que iniciam as jogadas após uma roubada de bola. Costumam chegar à frente, ao contrário dos primeiros volantes, por terem bom chute e serem habilidosos. Exemplos: Juninho Pernambucano, Pirlo, Zé Roberto, van Bommel, Xavi, Vieira, Fabregas, Verón.

História do Meio de Campo
O Meio Campo, originalmente, não era tratado como um setor tão importante como o é hoje em dia. Antes da década de 1970, por exemplo, o esquema de jogo mais usado era o "4-2-4", com dois laterais, dois zagueiros, dois "pontas" e dois atacantes, além dos homens de meio. Isso começou a mudar na Copa do Mundo de 1970, quando o técnico brasileiro João Saldanha (que pouco antes da copa foi substituído por Mario Jorge Lobo Zagallo) inventou um novo esquema de jogo, o 4-3-3, em que o ponta-esquerdo Rivellino jogava mais recuado, como um meio-campista. O sistema inovador, com o qual o Brasil foi campeão mundial, rapidamente se tornou o mais usado da época. A partir da década de 1980 surgiu um novo esquema, que extingue as pontas e dá importância fundamental ao meio-campo: o "4-4-2", que orginalmente funcionava com dois volantes e dois meias ofensivos.

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